Interessante o momento que vive a sociedade nos dias de hoje. Vivemos uma época de super exposição, consequência das inserção das redes sociais em nosso dia a dia. Através das redes, sabemos onde as pessoas estão, o que estão fazendo e com quem. Muitos chegam ao absurdo de não desfrutar os momentos,mais preocupados em fotografar e postar para um suposto público( imaginário ou não?) .
Paradoxalmente,vivemos um tempo em que a individualidade é buscada e reafirmada constantemente. Basta um comentário, uma crítica( procedente ou não) que as pessoas reagem com frases do tipo: " a vida é minha" etc......( só falta colocarem aquele adesivo" Deus deu a vida para cada um cuidar da sua" rsssss)
Infelizmente não é diferente dentro das igrejas, as pessoas agem e reagem como se não tivesse que prestar conta a ninguém , " somente a Deus". Sequer tem noção do que seria " prestar contas a Deus", nem imaginam o custo disto, o preço a ser pago.
Dentro da vida comunitária, devemos prestar conta sim, de nossas atitudes, de nossas reações, do que fazemos ou deixamos de fazer, pois Jesus nos comissionou como " luz do Mundo", visível, aparente em meio as trevas.
Usar o versículo" não julgueis e não sereis julgados' Mt 7:1, para justificar atitudes erradas, a falta de compromisso é distorcer o texto bíblico para se esconder e querer levar uma vida autônoma, principalmente com a posição do politicamente correto. Onde o julgar é visto como algo desamoroso, algo que gera desunião e portanto, não deve ser aplicado nem dentro, nem fora da igreja. Claro que olhar e ficar focado na vida alheia denota erro e distorção de caráter. Mas devemos estar preparados para ser um " livro aberto' como cita o apóstolo Paulo.
Não devemos ficar julgando as pessoas sem passarmos nós, pelo mesmo crivo.Mas tampouco podemos ser coniventes com erros e estilo de vida contrário a Palavra de Deus. Não podemos querer viver uma vida sem prestar contas, isto não é cristão.
Julgar apenas para apontar é errado,julgar por puro preconceito também. Mas não podemos nos calar diante de situações que precisam ser faladas, e não nos esqueçamos, que o juízo tem que começar sempre por nós.
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