segunda-feira, 29 de abril de 2013
Texto interessante do Rubem Alves
|
Tempos difíceis.....
Tema:
Carência de Piedade
TEXTO BASE:
Miquéias 7. 1-7
Vivemos numa
época em que a corrupção, o egoísmo e a maldade estão, de tal modo, visíveis
que se torna impossível não notarmos tais realidades. A miséria campeia nosso
País, milhões de pessoas miseráveis sem sequer ter o que comer. Pessoas mortas pela violência na cidade e na floresta.
E a Igreja, como
fica diante de tudo isso? A Palavra de Deus não é omissa diante de toda essa
problemática e o texto-base prova isso. Mas, então, por que evitamos falar
sobre essas coisas? Antes de estudarmos o texto proposto, vamos a uma
consideração importante.
I.
ESPIRITUAL X
CARNAL
Por culpa das
inúmeras “teologias” surgidas nos últimos anos, criou-se uma dicotomia entre as
coisas da terra e as do céu. Com isso, muitos crentes vivem como se nada esteja
acontecendo, ou lhe afetando. O fato de sermos uma Igreja avivada, carismática,
em que os dons se manifestam, não significa que devemos ser alienados da
realidade de nosso País. É possível ser “espiritual” e se preocupar com a miséria,
calamidades, opressão, etc.
II.
AUSÊNCIA DE
PIEDADE,
v 2.
A palavra
piedade, no Antigo Testamento, geralmente apresenta o significado de compaixão,
dó. O povo de Israel passava por uma séria crise moral, e a impiedade (ausência
de misericórdia), estava se tornando regra na vida do povo. O texto expressa
uma realidade triste na vida da nação escolhida como “povo de Deus”. Vejamos:
1.
“Pareceu
da terra o homem piedoso...”
O profeta
denuncia uma degradação moral a ponto de não haver pessoas piedosas no meio do seu
povo.
2.
“não
um que seja reto...”
O egoísmo era
tão latente que não importava mais os meios para se atingir os objetivos de
suas ganâncias. Isso nos lembra um pouco o “jeitinho” de um certo povo.
3.
“armam
ciladas para sangue...”
Os métodos
violentos eram usuais, a violência campeava na nação aos olhos impotentes das
autoridades, ou até mesmo, com a cumplicidade das mesmas. A prática de resolver
as questões “no braço” e no “grito” tornaram-se comuns.
4.
“caça
cada um seu irmão com rede...”
Nem mesmo
pessoas próximas, parentes e amigos, estavam livres do egoísmo das pessoas. O
egocentrismo estava em níveis altíssimos, “cada um por si”; o interesse do
próximo não valia nada. A lei de Deus dada a Moisés há muito já fora esquecida.
III.
CORRUPÇÃO MORAL
O povo de Israel
atingira uma decadência tal que todos estavam envolvidos. Até mesmo aqueles a
quem cabia julgar e zelar pela justiça haviam caído em práticas deploráveis.
Vejamos:
1.
“O
príncipe exige a peita...”
Traduzindo
melhor a palavra peita, encontramos suborno, prática que não é uma
peculiaridade dos dias atuais; infelizmente é uma praga antiga que tem levado
ao inferno. A Bíblia de Jerusalém traduz assim o verso 3, “para fazer o mal as
suas mãos são hábeis, o príncipe exige e o juiz julga por suborno...”. O
suborno aparece nos mais diversos níveis, e em todos deve ser condenado. Alguns
exemplos poderão nos abrir a mente e alertar para não cairmos nesse poço sem
fundo:
·
Suborno
em concursos vestibulares,
·
Suborno
a guardas de trânsito para evitar multas (não importando se a multa é justa ou
não),
·
Suborno
a fiscais (trabalho, receita, ICMS, etc),
·
Suborno
em repartições públicas para “apressar serviço”,
·
Suborno
a compradores para efetuarem compras de determinada empresa, e
·
Suborno
em licitações públicas (favorecimento e superfaturamento).
A lista poderia ir mais longe;
entretanto, creio que seja suficiente para nos alertar como a corrupção não está apenas em Brasília, e sim
pode estar bem próxima de nós.
IV.
DECADÊNCIA DE
FAMÍLIA,
v 6.
Se existe uma
instituição criada por Deus e que está sendo achincalhada, atacada por todos os
meios é a família. Sem famílias fortes não podem existir igrejas fortes. O
profeta revela que uma das causas da queda de Israel foi que as famílias já
haviam caído antes.
Guerra pais e
filhos
A mídia, em toda
sua expressão, tem procurado destruir os valores eternos, criados por Deus, e a
discussão entre pais e filhos tem sido um de seus alvos. Uma falsa liberdade
está sendo pregada, falsa porque não existe liberdade sem respeito e
responsabilidade. Não podem haver bênçãos de Deus sem respeito e amor entre
pais e filhos. A harmonia no lar deve ser buscada, a questão dos filhos deve
ser tratada com responsabilidade. Não é nosso tema aqui, mas grande parte das
crianças e adolescentes de rua é “produzida” em lares destroçados que não têm
espaço para eles e os jogam na rua.
Diante de todo
esse quadro com o qual se deparava o profeta, e que tem tudo a ver conosco
hoje, como se fosse o jornal do dia, há esperança? Há solução?
V.
CONFIANÇA EM
DEUS,
v 7.
O profeta confia
em Deus, só que essa confiança não faz dele um mero espectador que assiste tudo
sem nada fazer. Sua fé é viva, aliás Tiago nos alerta sobre a fé teológica, ele
é morta, Tg 2.26. A Bíblia de Jerusalém traduz assim o verso 7: “...mas eu olho
confiante Iahweh (Deus) e espero no Deus meu Salvador, meu Deus me ouvirá”. O
profeta é alguém que vai andando, lutando para transformar seu povo, para
tirá-lo da miséria física e espiritual pela qual passaram, olhando e confiando
em Deus. Esse também deve ser o nosso procedimento, não parados, conformados,
alienados diante da estrutura de opressão, mas proclamando que o Reino chegou
com justiça, amor e misericórdia.
Devemos ser
conhecidos por essas características. Certamente as pessoas vão nos olhar e
glorificar nosso Pai celeste, se assim agirmos.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
A violência nossa de cada dia....
Parece que as más notícias não tem fim na mídia. Além das guerras,atentados, somos bombardeados diariamente com chacinas e assassinatos bárbaros,cometidos por motivos fúteis que nos chocam profundamente.
Quando a mídia deixa de falar de um assunto,aparece outro mais escabroso que mostra que não há limites para a maldade e crueldade do ser humano(?!?!). Diante desses acontecimentos, as vozes oportunistas aparecem clamando por justiça,condenações,diminuição da idade para ser imputados crimes etc...
Também fico indignado,revoltado com o assassinato do garoto no bairro do Belém,da dentista de Diadema etc... Mas gostaria de refletir um pouco sobre as causas. Pobreza não é desculpa para a vida de crimes, pois dentro das favelas( comunidades no dialeto politicamente correto de hoje) existem uma imensa maioria de gente honesta, trabalhadora e digna, que mesmo sem acesso aos serviços públicos, pagos através dos impostos, é gente guerreira que não se deixa corromper.
Queremos que bandidos e trombadinhas sejam presos , o que é justo,mas nos conformamos com os Genoínos,Valérios, Malufs,Josés Dirceus, João Paulo Cunha e tantos outros permaneçam soltos, mesmo condenados em instância superior. Nos conformamos com políticos corruptos que desviam milhões da saúde e educação,dos transportes e segurança e nos deixamos manipular pela mídia que ofusca a atuação destes nas instâncias de poder, com casos que comovem a opinião pública.
Precisamos, antes de querer encher nossos presídios de menores, administrar o que já existe lá, uma fábrica de bandidos,um escritório de gestão do tráfico, com celulares e internet a disposição de criminosos que mandam e controlam o crime de dentro das cadeias.
Precisamos " brigar" para que as escolas e hospitais sejam decentes,para que as polícias sejam devidamente equipadas e treinadas,que os direitos humanos básicos, alimentação,saúde e educação atinjam todas as pessoas neste país. Precisamos valorizar os professores,educadores, para que possam exercer com condições seu trabalho.
Precisamos buscar um país mais igualitário e justo, que todos sejam cidadãos de direito, que tenham um estado que traga retorno dos impostos que pagamos.
Depois disso, se não funcionar, vamos para as atitudes mais radicais, mas enquanto não mudarmos, não lutarmos por isso, daqui a pouco reduziremos a maioridade penal para 10 anos e não teremos resolvido o problema.
Como igreja,precisamos restaurar a voz profética, que muito mais em se preocupar com questões morais,mas sejam vozes de justiça. A igreja precisa ser a referência moral e ética para a nação.Pois creio que se , Jesus , o sol da justiça brilhar, veremos a situação desta nação transformada.
Quando a mídia deixa de falar de um assunto,aparece outro mais escabroso que mostra que não há limites para a maldade e crueldade do ser humano(?!?!). Diante desses acontecimentos, as vozes oportunistas aparecem clamando por justiça,condenações,diminuição da idade para ser imputados crimes etc...
Também fico indignado,revoltado com o assassinato do garoto no bairro do Belém,da dentista de Diadema etc... Mas gostaria de refletir um pouco sobre as causas. Pobreza não é desculpa para a vida de crimes, pois dentro das favelas( comunidades no dialeto politicamente correto de hoje) existem uma imensa maioria de gente honesta, trabalhadora e digna, que mesmo sem acesso aos serviços públicos, pagos através dos impostos, é gente guerreira que não se deixa corromper.
Queremos que bandidos e trombadinhas sejam presos , o que é justo,mas nos conformamos com os Genoínos,Valérios, Malufs,Josés Dirceus, João Paulo Cunha e tantos outros permaneçam soltos, mesmo condenados em instância superior. Nos conformamos com políticos corruptos que desviam milhões da saúde e educação,dos transportes e segurança e nos deixamos manipular pela mídia que ofusca a atuação destes nas instâncias de poder, com casos que comovem a opinião pública.
Precisamos, antes de querer encher nossos presídios de menores, administrar o que já existe lá, uma fábrica de bandidos,um escritório de gestão do tráfico, com celulares e internet a disposição de criminosos que mandam e controlam o crime de dentro das cadeias.
Precisamos " brigar" para que as escolas e hospitais sejam decentes,para que as polícias sejam devidamente equipadas e treinadas,que os direitos humanos básicos, alimentação,saúde e educação atinjam todas as pessoas neste país. Precisamos valorizar os professores,educadores, para que possam exercer com condições seu trabalho.
Precisamos buscar um país mais igualitário e justo, que todos sejam cidadãos de direito, que tenham um estado que traga retorno dos impostos que pagamos.
Depois disso, se não funcionar, vamos para as atitudes mais radicais, mas enquanto não mudarmos, não lutarmos por isso, daqui a pouco reduziremos a maioridade penal para 10 anos e não teremos resolvido o problema.
Como igreja,precisamos restaurar a voz profética, que muito mais em se preocupar com questões morais,mas sejam vozes de justiça. A igreja precisa ser a referência moral e ética para a nação.Pois creio que se , Jesus , o sol da justiça brilhar, veremos a situação desta nação transformada.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Voltando
Fiquei alguns dias fora do ar, uma gripe muito forte,me derrubou, acabando com as forças e o ânimo. Não que tenha ficado manhoso ou algo parecido, pois todos sabem que os homens,suportam bem a dor,a febre etc.....( kkkkkkkkkk)
Ao mesmo tempo pude refletir um pouco na nossa fragilidade, um dia estamos bem, fortes e de repente tudo o que pensávamos fazer ou havíamos planejado cair por terra, por que não temos saúde para realizar. Por isso Tiago em sua carta, fala , "o entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.' Tg 4:14.15.
Ao mesmo tempo pude refletir um pouco na nossa fragilidade, um dia estamos bem, fortes e de repente tudo o que pensávamos fazer ou havíamos planejado cair por terra, por que não temos saúde para realizar. Por isso Tiago em sua carta, fala , "o entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.' Tg 4:14.15.
ATOS DE MISERICÓRDIA
“B
em- aventurados os misericordiosos, pois
obterão misericórdia. Bem-
aventurados os puros
de coração, pois verão a Deus.”
Estudar o sermão
do monte é uma experiência muito interessante, pois temos
a oportunidade de rever princípios
e valores morais que há muito se perderam na sociedade em que vivemos. Entretanto, mais
importante que refletir é tomar a decisão de praticá-los diariamente. Tenho
certeza que essa não é uma decisão fácil, pois implica em mudança de hábitos,
mas creia as recompensas prometidas valem a pena!
Segundo o dicionário, misericórdia "é a compaixão suscitada pela miséria, pela dor alheia".
Analisando a origem da palavra, temos que misericórdia vem do latim, onde
"miserum" é igual a miséria, e "cor"
significa coração. Sendo assim, misericórdia é o encontro do coração de Deus
com as nossas misérias, nossas fraquezas e nossas limitações. É a ação
concreta do amor de Deus em nossas vidas, independente de nossos erros e nossos
pecados.
1-
Exercer
misericórdia é condição para recebê-la.
Exercer misericórdia está intimamente ligado com enxergar no outro as mesmas fraquezas e
debilidades que eu tenho. Trata-se de entender que Deus, que é infinito em
misericórdia, me trata com paciência e amor e espera que eu faça o mesmo com as
outras pessoas. A questão é que na maioria das vezes agimos de uma forma
oposta . Exercer misericórdia implica em atitudes, não podemos fazê-la de olhos
fechados, de mãos atadas,exige proximidade das pessoas,estender a mão,perdoar,
enfim tudo o que Deus faz conosco.Jesus é muito claro, quem for
misericordioso alcançará misericórdia, o oposto também é verdadeiro. Uma
pergunta para nossa reflexão:
·
O que seria de nossas vidas se Deus nos
tratasse como tratamos as pessoas?
2-
Exercer
misericórdia deve ser estilo de vida
Como temos ministrado muitas vezes, o evangelho
genuíno vai na contramão da corrente atual de prosperidade que tem sido
pregado.O evangelho tem sido levado para um individualismo, que é
característica de nosso tempo. Jesus ensinou e viveu que nossa vida deve ser
pautada por atos de misericórdia. Ajudar o próximo,socorrer os necessitados,ajudar
os pobres,viúvas,órfãos,presos etc.... Isto é uma realidade nos dias de hoje na
igreja evangélica? Pensando em nossa igreja,o que temos feito como fruto desta
misericórdia? O que podemos fazer além do que já fazemos? Como isto se reflete
no dia a dia de nossas vidas.? Dentro da nossa igreja,comunidade e grupos
sociais que nos cercam, temos inúmeros exemplos de onde podemos colocar nossa
fé e crença em prática. Você conhece ou sabe das ações de misericórdia que a I.
Batista Filadélfia Patriarca, realiza?
Que possamos viver uma vida misericordiosa, para que
possamos alcançar a misericórdia de Deus que se renova a cada manhã sobre
nossas vidas.
sábado, 13 de abril de 2013
Salomão, o preço da inconstância
A
idolatria tem um preço caríssimo a ser pago. Salomão, que fora o homem mais
sábio na face da terra, sucumbira a idolatria,através nos inúmeros casamentos
mistos e de conveniência. Como conseqüência disto,Israel teve o reino dividido,
no tamanho e formato que tinha, nunca mais retornou. Nunca mais Israel foi uma
nação com todas as tribos estabelecidas. Muitas vezes não avaliamos que Deus
nos perdoa ,mas as conseqüências do que fazemos permanecem.
1-
Um relacionamento instável.
Uma das heranças do período do deserto, no
relacionamento com Deus,sempre fora a instabilidade. Os altos e baixos na
adoração a Deus tem sido marca registrada ,facilmente percebidas nos livros
históricos. Ora entrava um período de avivamento e quebrantamento da nação ou
um período ora um período de apostasia de idolatria e de cativeiros ou derrotas
contundentes.
Esta é a marca daqueles que não tem uma verdadeira
aliança com Deus. Uma característica clara de quem o conhece por ouvir falar,
que não passa de mais um religioso.Quem tem esse tipo de relacionamento superficial com Deus, muda
constantemente de pensamento,age sempre levado “ por qualquer vento de doutrina”
sempre correndo atrás de novidades e coisas diferentes. Quantos dentro das
igrejas vivem uma vida de “ altos e baixos’ ?
Gostamos de chamar a igreja de “ Israel de Deus “,
creio que neste aspecto também somos assim, infelizmente.
2-
O peso da mão de Deus
Sabemos que nosso Deus é amoroso e misericordioso,mas
muitas vezes nos esquecemos de sua justiça e santidade. Moisés,nos seus
discursos em Deuteronômio fala sobre as bênçãos da obediência,mas também alerta
para o perigo da desobediência . Deus é zeloso,vela por sua palavra e aliança.
Israel não entendera de fato o seu chamado e todas as implicações que isso
trazia.
Na maioria das vezes agiu da mesma forma dos povos
pagãos que lhe cercava. Infelizmente podemos fazer o mesmo paralelo conosco
hoje. Não podemos afirmar com plena convicção que é possível ver a diferença
entre o que serve e o que não serve a Deus.
Temos hoje uma igreja pouco zeloso e que
constantemente “ toma o nome do Senhor em vão”. Temos sofrido as conseqüências
em nossa nação de uma igreja que não cumpre o seu papel de ser voz profética.
3-
Convivendo com as
conseqüências do pecado
Como dizemos anteriormente,Deus é
misericordioso,perdoador,amoroso,mas não podemos nos esquecer que as
conseqüências de nossos atos permanecem. A idolatria,a infidelidade de Israel
foi “ fatal” para que a nação desaparecesse. O pecado sempre traz conseqüências
amargas para nossas vidas.
Muitas vezes agimos de forma cínica, achando que
sempre Deus relevará nossas atitudes,sem um genuíno arrependimento não é possível
agradar a Deus e muito menos evitar as conseqüências do pecado.
O exílio do reino do Norte,foi alertado inúmeras vezes
pelos profetas,mas nunca levado a sério. A apostasia tomou uma proporção tal
que tornara-se um caminho sem volta.
Que terrível pensar que passaram séculos até que a
nação fosse restaurada. Precisamos levar sério nossos compromissos e aliança
com Deus,e principalmente nas conseqüências de nossos atos,tanto os que nos
afetam como os que afetam as pessoas que nos cercam ou mesmo uma nação.
Para resolver esta questão é necessário o
arrependimento, a conversão genuína,a mudança de mentalidade que funciona como
antídoto certo para o pecado.
Que Deus nos dê a graça de sermos firmes e constantes
e valorizarmos nossa aliança com Deus
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Vale a pena ler este texto do Ariovaldo Ramos
Pelo Direito de Discordar!
Ariovaldo Ramos
Fui advertido de que nesse momento, que estamos vivendo na Igreja evangélica brasileira, discordar do Presidente do CDHM, em exercício, é concordar com o movimento GLBTS, e vice versa.
Discordo!
Eu respeito o irmão e oro por ele, mas, discordo da forma como o Deputado está conduzindo o mandato que recebeu de seus eleitores.
Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la.
Eu respeito o direito das uniões homossexuais terem garantida, pelo Estado, a preservação do patrimônio, por eles construídos, quando da separação ou do falecimento de um dos membros da união. Entretanto, discordo que seja possível transformar uma união voluntária de duas pessoas do mesmo sexo, a partir de opção comum e particular, em casamento, pois isso insinua haver um terceiro gênero na humanidade, o que não se explicita na constituição do ser humano. Assim como não entendo que a conjunção da maternidade e da paternidade, necessária para um desenvolvimento funcional do infante humano, seja substituível por mera boa vontade.
Eu respeito e exerço direito de pregar o que se crê, mas discordo do pregador, quando diz que Deus matou John Lennon ou aos Mamonas Assassinas, por terem desacatado o Altíssimo, como se o pecado humano não o fizesse desde sempre. A Trindade matou a todos os que a desacatam, em todo o tempo, no sacrifício do Filho, manifesto por Jesus de Nazaré (1Pe 1.18-20), na Cruz do Calvário, oferecendo a todos o perdão e a ressurreição.
Eu respeito o direito de ter religião e o reivindico sempre, mas, discordo de tachar como agentes do inferno quem não concorda com o que penso, como se Deus, por sua graça, não estivesse, desde sempre, cuidando que a raça humana não sucumbisse à rebeldia inerente à sua natureza, o que explica o triunfo do bem frente a maldade explícita. Por isso discordo do pregador quando afirma que o sucesso de um artista, a quem Deus, por sua graça, cumulou de talentos, como Caetano Veloso, só se explique por ter feito pacto com o diabo. Como se ao adversário de nossas almas interessasse qualquer manifestação do Belo.
Eu respeito e pratico o direito ao livre exame das Escrituras Sagradas, conquistado pela Reforma Protestante, e, por isso, enquanto respeito o direito do teólogo expressar suas conclusões, discordo do teólogo quando suas considerações sobre o significado de profecias do texto que amo e reverencio, não corresponderem ao que entendo ser uma conclusão pautada pelas regras da interpretação bíblica, assim como, no meu parecer, ferirem a uma das maiores revelações desse Livro dos livros: Deus é Pai de todos, está em todos e age por meio de todos (Ef 4.6).
Reconheço a qualquer ser humano o direito de protestar contra o que não concorda, mas, nunca em detrimento do direito do outro, o que inclui o direito ao culto. Uma coisa é discordar do político outra coisa é cercear o direito do religioso, e de quem o convide para participar de um culto da fé que pratica. Uma coisa é denunciar o político por suas posturas, outra, e inadmissível, é atentar contra a integridade física ou emocional dele e dos seus.
Não admito, contudo, como cristão, ser sequestrado no direito de discordar, ou ser tratado como se fosse refém das circunstâncias, sejam elas quais forem. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1).
Lamento que haja, entre os cristãos, quem trate a nossa fé como se fosse frágil e necessitada de proteção. Nossa fé foi preponderante na construção do Ocidente, e resistiu às mais atrozes perseguições.
Nós sempre propugnamos pela liberdade. Nós impusemos a Carta Magna ao Principe John, na Inglaterra; construímos o Estado Laico na revolução americana, quando, numa nação majoritariamente cristã, todas as confissões religiosas foram tidas como de direito. Nós lutamos entre nós pelo fim da escravidão, seja na guerra da Secessão, seja por meio de Wilberforce, premier Inglês, e de tantos outros movimentos. Nós denunciamos e enfrentamos os que entre nós quiseram fazer uso da nossa fé para legitimar a opressão. Os maiores movimentos libertários nasceram em solo cristão, e mesmo quando renegavam ao que críamos, não havia como não reconhecer a nossa contribuição à emancipação humana.
Nós construímos uma sociedade de direitos, lutamos por e reconhecemos direitos civis, e não podemos abrir mão disso; não podemos abrir mão da civilização que ajudamos a construir e a solidificar, onde mulheres, homens e crianças são protegidos em sua integridade e garantidos em seus direitos. Na democracia que ajudamos a reinventar, onde cada ser humano vale um voto, tudo pode e deve ser discutido segundo as regras da civilidade.
Nossa fé foi construída por gente que foi a toda luta que entendeu justa, pondo em risco a própria vida, e por mártires, por gente que se recusou a matar, por gente que não capitulou diante do assassínio, pois nós cremos que Deus é amor, e que o amor de Deus é mais forte do que a morte (Rm 8.38). E por amor a Deus e ao seu Cristo lutamos pela unidade e pela liberdade da humanidade.
Ariovaldo Ramos
Fui advertido de que nesse momento, que estamos vivendo na Igreja evangélica brasileira, discordar do Presidente do CDHM, em exercício, é concordar com o movimento GLBTS, e vice versa.
Discordo!
Eu respeito o irmão e oro por ele, mas, discordo da forma como o Deputado está conduzindo o mandato que recebeu de seus eleitores.
Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la.
Eu respeito o direito das uniões homossexuais terem garantida, pelo Estado, a preservação do patrimônio, por eles construídos, quando da separação ou do falecimento de um dos membros da união. Entretanto, discordo que seja possível transformar uma união voluntária de duas pessoas do mesmo sexo, a partir de opção comum e particular, em casamento, pois isso insinua haver um terceiro gênero na humanidade, o que não se explicita na constituição do ser humano. Assim como não entendo que a conjunção da maternidade e da paternidade, necessária para um desenvolvimento funcional do infante humano, seja substituível por mera boa vontade.
Eu respeito e exerço direito de pregar o que se crê, mas discordo do pregador, quando diz que Deus matou John Lennon ou aos Mamonas Assassinas, por terem desacatado o Altíssimo, como se o pecado humano não o fizesse desde sempre. A Trindade matou a todos os que a desacatam, em todo o tempo, no sacrifício do Filho, manifesto por Jesus de Nazaré (1Pe 1.18-20), na Cruz do Calvário, oferecendo a todos o perdão e a ressurreição.
Eu respeito o direito de ter religião e o reivindico sempre, mas, discordo de tachar como agentes do inferno quem não concorda com o que penso, como se Deus, por sua graça, não estivesse, desde sempre, cuidando que a raça humana não sucumbisse à rebeldia inerente à sua natureza, o que explica o triunfo do bem frente a maldade explícita. Por isso discordo do pregador quando afirma que o sucesso de um artista, a quem Deus, por sua graça, cumulou de talentos, como Caetano Veloso, só se explique por ter feito pacto com o diabo. Como se ao adversário de nossas almas interessasse qualquer manifestação do Belo.
Eu respeito e pratico o direito ao livre exame das Escrituras Sagradas, conquistado pela Reforma Protestante, e, por isso, enquanto respeito o direito do teólogo expressar suas conclusões, discordo do teólogo quando suas considerações sobre o significado de profecias do texto que amo e reverencio, não corresponderem ao que entendo ser uma conclusão pautada pelas regras da interpretação bíblica, assim como, no meu parecer, ferirem a uma das maiores revelações desse Livro dos livros: Deus é Pai de todos, está em todos e age por meio de todos (Ef 4.6).
Reconheço a qualquer ser humano o direito de protestar contra o que não concorda, mas, nunca em detrimento do direito do outro, o que inclui o direito ao culto. Uma coisa é discordar do político outra coisa é cercear o direito do religioso, e de quem o convide para participar de um culto da fé que pratica. Uma coisa é denunciar o político por suas posturas, outra, e inadmissível, é atentar contra a integridade física ou emocional dele e dos seus.
Não admito, contudo, como cristão, ser sequestrado no direito de discordar, ou ser tratado como se fosse refém das circunstâncias, sejam elas quais forem. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1).
Lamento que haja, entre os cristãos, quem trate a nossa fé como se fosse frágil e necessitada de proteção. Nossa fé foi preponderante na construção do Ocidente, e resistiu às mais atrozes perseguições.
Nós sempre propugnamos pela liberdade. Nós impusemos a Carta Magna ao Principe John, na Inglaterra; construímos o Estado Laico na revolução americana, quando, numa nação majoritariamente cristã, todas as confissões religiosas foram tidas como de direito. Nós lutamos entre nós pelo fim da escravidão, seja na guerra da Secessão, seja por meio de Wilberforce, premier Inglês, e de tantos outros movimentos. Nós denunciamos e enfrentamos os que entre nós quiseram fazer uso da nossa fé para legitimar a opressão. Os maiores movimentos libertários nasceram em solo cristão, e mesmo quando renegavam ao que críamos, não havia como não reconhecer a nossa contribuição à emancipação humana.
Nós construímos uma sociedade de direitos, lutamos por e reconhecemos direitos civis, e não podemos abrir mão disso; não podemos abrir mão da civilização que ajudamos a construir e a solidificar, onde mulheres, homens e crianças são protegidos em sua integridade e garantidos em seus direitos. Na democracia que ajudamos a reinventar, onde cada ser humano vale um voto, tudo pode e deve ser discutido segundo as regras da civilidade.
Nossa fé foi construída por gente que foi a toda luta que entendeu justa, pondo em risco a própria vida, e por mártires, por gente que se recusou a matar, por gente que não capitulou diante do assassínio, pois nós cremos que Deus é amor, e que o amor de Deus é mais forte do que a morte (Rm 8.38). E por amor a Deus e ao seu Cristo lutamos pela unidade e pela liberdade da humanidade.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
LUTANDO POR NOSSA FAMÍLIA
Neemias foi da Pérsia para Jerusalém, no quinto século antes de Cristo, para incentivar os judeus a reconstruirem as muralhas da cidade . Muitos judeus haviam voltado para sua terra nos 90 anos anteriores, mas sentiram-se inseguros devido ao estado péssimo dos muros de proteção ao redor de sua cidade principal. Neemias, um servo de Deus dedicado e capaz, fez uma vistoria, e apesar do estado de destruição, motivou os trabalhadores e organizou as obras (Neemias 1-3).
Os inimigos de Israel não gostaram disso. Quando não conseguiram impedir a construção, ficaram zangados e decidiram atacar Jerusalém. Fizeram esses planos no pior momento para os judeus, pois os trabalhadores estavam cansados e tentados a desistir (leia Neemias 4:1-10).
Neemias soube da ameaça e armou o povo para se defender. Ele percebeu a preocupação da população e desafiou o povo cansado a resistir aos inimigos: “Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa casa” (Neemias 4:11-14). Não era questão de defender a honra de um governante, e nem de defender posses materiais. As próprias famílias foram ameaçadas, e Neemias pediu que cada homem fosse corajoso em protegê-las.Não se pode permanecer indiferente diante das ameaças do inimigo às nossas famílias
Proteger a família em dias tão terríveis deve ser uma prioridade para todos nós,em dias em que as soluções fáceis tem sido cada vez mais atraentes.
A nossa tarefa hoje não é a construção de uma cidade terrestre. Os seguidores de Cristo participam de “Jerusalém celestial” (Hebreus 12:22-23). Devemos nos preocupar com o nosso próprio crescimento espiritual, e com o crescimento do povo de Deus (1 Coríntios 3:9-15).
Quando progredimos, o Inimigo procura nos impedir. Se ele não conseguir, fica zangado conosco e procura outras maneiras de atacar (leia 1 Pedro 5:8-9; Tiago 4:7-8; Apocalipse 12:1-17). Enfrentamos inúmeros atentados do Diabo contra a família. Somos ameaçados com imoralidade, falsas doutrinas, etc A cada dia vemos como o inimigo está lutando procurando destruir as nossas famílias.Não podemos nos acomodar e nos acovardar diante desta situação. Se perdermos essas batalhas, pessoas queridas podem sofrer (considere as conseqüências do pecado de Acã – Josué 7).
O homem que não serve a Deus prejudica a sua família. A mãe infiel guia os filhos no caminho errado.Os filhos que se portam de maneira errada e desonram seus pais impedem a bênção de Deus sobre suas vidas.
Você ama a sua família? Quer ver seus filhos no céu? Quer ver seu lar restaurado ?Seja fiel a Deus. Lute por seu lar!
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Servir, uma benção que poucos querem
Nos dias de hoje,tem sido muito comum entre os
crentes,palavras como "honra" “reconhecimento,””voar alto”,viver as
bênçãos,”etc.. Nada de errado com isso, se não fosse apenas um detalhe, a
motivação que esta por trás disso.
O modelo de Jesus, fala de
serviço,entrega,abnegação,e muitas vezes, sofrimento,renuncia etc... Poucos
querem esta " unção" pois implica em muitas vezes passar
desapercebido dos homens,não chegar ao
" topo" e nem ser " o cabeça " .
Ao olharmos o padrão bíblico o modêlo é, o serviço incondicional,ausência de holofotes,muitas vezes é o não reconhecimento
e até o esquecimento( lembram dos 10 leprosos que foram curados? Quantos foram
agradecer?) . Por mais que pareça que
estamos indo contra a maré, precisamos ter a coragem de mudar o nosso padrão e
adequar-se ao modelo de Jesus. Em tempos midiáticos,a simplicidade do servir ao próximo,o fazer o bem sem olhar a quem, não é muito popular.
Nos tempos de hoje, mais que se faz
necessário,criar uma geração de discípulos prontos para servir e não serem
servidos. Gente que não busca o palco e sim a cruz. Ser servo não está na moda,
mas é o modelo que está na Bíblia e em falta no meio evangélico brasileiro.
Pensemos Nisto
TAPECEIRO
Hoje gostaria de compartilhar uma letra que fala muito comigo,mexe com minhas emoções....Leia com o coração.....
Tapeceiro
Tapeceiro
Grande artista
Vai fazendo o seu trabalho
Incansável, paciente
No seu tear
Grande artista
Vai fazendo o seu trabalho
Incansável, paciente
No seu tear
Tapeceiro
Não se engana
Sabe o fim desde o começo
Trança voltas, mil desvios
Sem perder o fio
Não se engana
Sabe o fim desde o começo
Trança voltas, mil desvios
Sem perder o fio
Minha vida é obra de tapeçaria
É tecida de cores alergres e vivas
Que fazem contraste no meio das cores
Nubladas e tristes
É tecida de cores alergres e vivas
Que fazem contraste no meio das cores
Nubladas e tristes
Se você olha do avesso
Nem imagina o desfecho
No fim das contas
Tudo se explica
Tudo se encaixa
Tudo coopera pro meu bem
Nem imagina o desfecho
No fim das contas
Tudo se explica
Tudo se encaixa
Tudo coopera pro meu bem
Quando se vê pelo lado certo
Muda-se logo a expressão do rosto
Obra de arte pra honra e glória
Muda-se logo a expressão do rosto
Obra de arte pra honra e glória
Do Tapeceiro
Quando se vê pelo lado certo
Todas as cores da minha vida
Dignificam a Jesus Cristo
O Tapeceiro.
Todas as cores da minha vida
Dignificam a Jesus Cristo
O Tapeceiro.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Outro texto da Psicologa Roseli Kunrich Oliveira
Ritmos da Graça em tempos de espera
por ROSELI M. KÜHNRICH DE OLIVEIRA
Como seres vivos, necessitamos do descanso: nosso corpo precisa de descanso, nossa mente almeja o descanso, nosso coração anseia por descanso…
O descanso foi não apenas ordenado por Deus, mas vivído por Ele – que não precisa descansar! -
como forma de nos ensinar a fruir da sua bondade, ternura e cuidado. Depois de uma semana de trabalho, o ritmo é alterado, pois o ritmo do descanso é outro. Assim também, foi ordenado por Deus que houvesse descanso aos animais de carga, a terra… o conceito do Shabatt é portanto, uma promessa de encontro com Aquele que nos dá o descanso.
Fomos criados com ritmos: ritmo cardíaco, ritmo respiratório, ritmo intestinal, vigília/sono.
O mundo em que vivemos obedece a ritmos, como o dia e a noite, amanhecer, anoitecer. O sono é uma necessidade biológica vital restauradora. O sono é um dos ritmos do descanso, necessário para que nosso cérebro se reequilibre e comande as funções vitais do nosso organismo. Mas o sono é um dos momentos em que estamos mais indefesos.
Uma das coisas que sempre me consola, é a sensação de que ao dormir, o Deus que não dorme permanece atento, zelando sobre o seu universo. Quando adormecemos, nos entregamos ao repouso e a renovação, crendo no amanhecer.
A cada dia, ao adormecer, e depois ao despertar, somos agraciados com o cuidado ritmado de Deus.
Ao adormecer, reafirmamos nossa fé no Deus que tem cuidado de nós.
Penso que todo trabalho missionário começa por esta certeza de que Deus que enviou seu Filho em missão salvífica. Levar as Boas Novas é um privilégio extendido a cada um, cada uma de nós que fazemos parte deste corpo. Certamente, há desafios, dificuldades, trabalho árduo. Mas que haja descanso sagrado, aquele descanso que possibilita o respirar, a renovação.
por ROSELI M. KÜHNRICH DE OLIVEIRA
Como seres vivos, necessitamos do descanso: nosso corpo precisa de descanso, nossa mente almeja o descanso, nosso coração anseia por descanso…
O descanso foi não apenas ordenado por Deus, mas vivído por Ele – que não precisa descansar! -
como forma de nos ensinar a fruir da sua bondade, ternura e cuidado. Depois de uma semana de trabalho, o ritmo é alterado, pois o ritmo do descanso é outro. Assim também, foi ordenado por Deus que houvesse descanso aos animais de carga, a terra… o conceito do Shabatt é portanto, uma promessa de encontro com Aquele que nos dá o descanso.
Fomos criados com ritmos: ritmo cardíaco, ritmo respiratório, ritmo intestinal, vigília/sono.
O mundo em que vivemos obedece a ritmos, como o dia e a noite, amanhecer, anoitecer. O sono é uma necessidade biológica vital restauradora. O sono é um dos ritmos do descanso, necessário para que nosso cérebro se reequilibre e comande as funções vitais do nosso organismo. Mas o sono é um dos momentos em que estamos mais indefesos.
Uma das coisas que sempre me consola, é a sensação de que ao dormir, o Deus que não dorme permanece atento, zelando sobre o seu universo. Quando adormecemos, nos entregamos ao repouso e a renovação, crendo no amanhecer.
A cada dia, ao adormecer, e depois ao despertar, somos agraciados com o cuidado ritmado de Deus.
Ao adormecer, reafirmamos nossa fé no Deus que tem cuidado de nós.
Penso que todo trabalho missionário começa por esta certeza de que Deus que enviou seu Filho em missão salvífica. Levar as Boas Novas é um privilégio extendido a cada um, cada uma de nós que fazemos parte deste corpo. Certamente, há desafios, dificuldades, trabalho árduo. Mas que haja descanso sagrado, aquele descanso que possibilita o respirar, a renovação.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Humildade - o caminho para a exaltação
Na Carta aos
Filipenses Paulo observa aquilo que experimentou: a alegria no sofrimento, a
alegria de ser lembrado por ocasião de sua necessidade e a alegria pelo
Evangelho ser pregado mesmo que ele estivesse preso. Para ele, a alegria
completa é que a igreja, comunidade redimida, viva a realidade do Evangelho.
O apóstolo exorta os filipenses a deixarem de
lado a ambição egoísta e a vaidade e trilharem o caminho da humildade. Que cada
discípulo considere o outro superior a si mesmo, que cuide do outro, que seja
servo do outro. Para reforçar sua exortação a humildade e ao serviço, o
apóstolo apresenta Cristo como modelo de vida para o cristão.
Neste texto, em geral, destacamos a
importância e o valor da humildade, enfatizando o quanto é necessário ser
humilde e submisso à vontade de Deus. Mas hoje vamos aprender que a
humildade é o único caminho para a glória, pois somos salvos quando
humildemente reconhecemos nosso estado de perdição. A humildade é o único
meio de vivermos em permanente vitória, pois no dia em que a soberba e a
arrogância substituirem a humildade, nos tornaremos aquilo em que Lúcifer se
tornou.
Sigamos os passos de Jesus para que possamos
ser glorificados com ele. Não existe possibilidade de glória sem cruz.
Glória sem cruz foi o que Satanás ofereceu para Cristo no deserto.
Para chegarmos ao fim de nossa peregrinação e
recebermos a acolhida na glória eterna como benditos do Pai, três coisas são
necessárias:
1. É Preciso Observar o Exemplo de Jesus (vv.5-8)
O verso cinco, na ARA diz “Tende em vós o mesmo sentimento que houve
em Cristo Jesus” ; na NTLH “Tenham
entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha” e na NVI “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo
Jesus”. Portanto, é preciso pensar, sentir e fazer como Jesus fez. O que ele
fez?
a) Ele colocou de lado os seus direitos (v.6) – Ele não se apegou ao fato de ser igual a
Deus. Como nós ainda gostamos tanto de reivindicar direitos, não é mesmo?
b) Ele, sendo Deus, tomou a forma de servo (v.7) – Jesus, a segunda Pessoa da Trindade,
não deixou de lado a sua divindade; Deus não pode separar-se ou divorciar-se de
sua própria natureza; aniquilação ou esvaziamento, aqui, deve ser visto no fato
de que ele, como Deus, tomou a forma de servo, escolheu assumir a posição de
escravo. É preciso que aprendamos que nossa jornada aqui precisa ser marcada
pelo serviço. Para resgatar o homem, Deus se fez homem. Enquanto isso o
homem,orgulhos, quer ser Deus.
c) Ele escolheu a humilhação (v. 8) – A humilhação de, sendo Deus, assumir a
forma humana. Isso já teria sido o bastante. Mas Jesus humilhou-se muito mais
do que isto. Nasceu em condições paupérrimas e morreu uma morte cruel na cruz.
d) Ele foi obediente até o fim (v. 8b) – Ele não obedeceu somente no que lhe
convinha, sua obediência foi plena “até a
morte, e morte de cruz”!
Este é o sentimento que precisamos ter, esta
é a atitude que devemos tomar: sermos servos abrindo mão de possiveis direitos
e humildemente obedecermos a Deus, não apenas quando nos convém, mas até o fim.
2. É Preciso Seguir o Exemplo de Jesus (vv.12-16)
À luz do exemplo de Jesus,
Paulo encoraja os filipenses a manifestarem a mesma obediência que fora
expressa quando receberam o Evangelho.
a) Obedecendo não apenas na presença do
apóstolo, mas muito mais na ausência
(v.12a). Nossa obediência não deve ser somente diante dos líderes ou dos
irmãos, mas quando estamos em ambientes onde “não tem ninguém da igreja nos
vendo”.
b) Pondo em ação a salvação (v.12b). É preciso viver como um salvo a cada dia, deixando Deus
aperfeiçoar-nos constantemente;
c) Servindo sem queixas, reclamações e discussões
(v.14);
d) Cultivando a pureza em um mundo impuro (v.15);
e) Brilhando como estrelas neste mundo em trevas (v.15b);
f) Guardando firmemente a Palavra da Vida (v.16).
3.
É Preciso olhar para o Que Deus Preparou Para os Humildes (vv.9-11)
Quando lemos em Hebreus 12.2 que Jesus, pela alegria que lhe fora
proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do
Trono de Deus, percebemos que entre Jesus e o Trono estava a cruz.
“Por
isso Deus o exaltou” - estas duas palavrinhas de transição revelam que o
Pai havia preparado para o Filho uma exaltação sobremaneira, a mais alta
posição, um Nome acima de todo o nome (Fp 2.10-11). Há uma recompensa proposta
para todo aquele que trilhar o caminho da humildade, submissão e serviço (Rm
8.30).
O caminho para a glória passa pela
humildade, seguindo o exemplo sublime de nosso amado Mestre. Jesus afirmou que os humildes são
bem-aventurados porque deles é o Reino de Deus (Mt 5.3).
Não nos
deixemos seduzir pela aparência ilusória deste mundo,
pois “o mundo e a sua cobiça passam, mas
aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1Jo 2.17).
CONCLUSÃO
Não há atalhos para
um discípulo de Jesus. O caminho que precisamos trilhar é o caminho da cruz.
Por isso, servir humildemente, em obediência e amor, não nos é opcional.
Precisamos observar e seguir de forma prática
o exemplo de Jesus e isso qualificará a nossa vida cristã e glorificará o Pai,
além de nos conduzir à glória com Cristo.
Este foi um estudo que preparei para as células, ano passado e que achei oportuno compartilhar.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
SAUDADE
Saudade
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Pablo Neruda
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Pablo Neruda
CONHECENDO A NÓS MESMOS
O livro de Jó, tem para nós ensinos maravilhosos,que muitas vezes passam desapercebidos.Ficamos restritos as provações e a paciência de Jô, nos esquecendo do foco central do livro.
Deus estava primeiramente se revelando a Jó, mostrando quem ele era. Nesse primeiro encontro Jô, teve tudo, experimentou prosperidade,fartura e muita tranqüilidade. Quando Deus permite que comecem as provações temos aqui a primeira grande lição para nossas vidas. Nada ocorre na vida do servo de Deus sem que Ele permita. Ele sempre está no comando de todas as coisas
Ao se iniciarem as imensas lutas em sua vida, Jô começa pelo difícil processo de conhecer a si mesmo. No começo ele tem atitudes “ cristãs” de resignação e confiança,mas com o passar do tempo começa a surgir a murmuração,a auto piedade,os sentimentos de justiça própria.
Não é assim conosco? Tenho notado que o pior de uma luta não é o começo,e sim o meio,o meio do vale ,que parece sem fim,que nada muda e parece que vamos sucumbir. Muitos crentes são reprovados aí,depois de um tempo de luta abrem mão e desistem.
Jó começou a ver que ele não era tão bonzinho assim,sua fé não era tão grande a ponto de aceitar tudo sem reclamar. No meio de todo esse furacão na sua vida Deus se revela novamente.
Este encontro com o Altíssimo é inesquecível . Quando Jó reconhece quem ele era ,imperfeito,impuro ele se abomina e se arrepende, e reconhece que ainda não conhecia ao Senhor verdadeiramente,ele muda de dimensão,sai da superfície,da vida rotineira e começa a conhecer o Senhor como Ele quer ser conhecido,começa adorá-lo como Ele quer ser adorado.
Você está passando por lutas e provações? Não deixe que o inimigo te derrube, aproveite e faça disso uma oportunidade de se aproximar ainda mais de Deus,de conhecê-lo melhor. Quando o inimigo te ataca ele quer te afastar do Senhor,pois sabe que se você permanecer firme ,a sua vida e comunhão com Deus será ainda maior do que antes.
Jó experimentou uma nova dimensão de fé,teve tudo em dobro, e principalmente,conhecia ainda mais o seu Deus. você conhece o Senhor como Ele deseja ser conhecido? Você se conhece e sabe seus pontos fracos que precisam serem trabalhados?
Deixe que o Senhor te transforme ,saia do lugar comum,da adoração rotineira,do contato formal e conheça ao Senhor de verdade,mesmo que para isso você precise se conhecer e isto não seja agradável a você.
Deus estava primeiramente se revelando a Jó, mostrando quem ele era. Nesse primeiro encontro Jô, teve tudo, experimentou prosperidade,fartura e muita tranqüilidade. Quando Deus permite que comecem as provações temos aqui a primeira grande lição para nossas vidas. Nada ocorre na vida do servo de Deus sem que Ele permita. Ele sempre está no comando de todas as coisas
Ao se iniciarem as imensas lutas em sua vida, Jô começa pelo difícil processo de conhecer a si mesmo. No começo ele tem atitudes “ cristãs” de resignação e confiança,mas com o passar do tempo começa a surgir a murmuração,a auto piedade,os sentimentos de justiça própria.
Não é assim conosco? Tenho notado que o pior de uma luta não é o começo,e sim o meio,o meio do vale ,que parece sem fim,que nada muda e parece que vamos sucumbir. Muitos crentes são reprovados aí,depois de um tempo de luta abrem mão e desistem.
Jó começou a ver que ele não era tão bonzinho assim,sua fé não era tão grande a ponto de aceitar tudo sem reclamar. No meio de todo esse furacão na sua vida Deus se revela novamente.
Este encontro com o Altíssimo é inesquecível . Quando Jó reconhece quem ele era ,imperfeito,impuro ele se abomina e se arrepende, e reconhece que ainda não conhecia ao Senhor verdadeiramente,ele muda de dimensão,sai da superfície,da vida rotineira e começa a conhecer o Senhor como Ele quer ser conhecido,começa adorá-lo como Ele quer ser adorado.
Você está passando por lutas e provações? Não deixe que o inimigo te derrube, aproveite e faça disso uma oportunidade de se aproximar ainda mais de Deus,de conhecê-lo melhor. Quando o inimigo te ataca ele quer te afastar do Senhor,pois sabe que se você permanecer firme ,a sua vida e comunhão com Deus será ainda maior do que antes.
Jó experimentou uma nova dimensão de fé,teve tudo em dobro, e principalmente,conhecia ainda mais o seu Deus. você conhece o Senhor como Ele deseja ser conhecido? Você se conhece e sabe seus pontos fracos que precisam serem trabalhados?
Deixe que o Senhor te transforme ,saia do lugar comum,da adoração rotineira,do contato formal e conheça ao Senhor de verdade,mesmo que para isso você precise se conhecer e isto não seja agradável a você.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Aprendendo com as Provações
Um dos livros mais belos da Bíblia e escrito em forma de poema é Jó. São poemas escritos em forma de narração, escritos por autor desconhecido e provavelmente o mais antigo de toda Bíblia. Ainda assim, o livro trata de um assunto atual, de um problema inquietante: Qual é a causa do sofrimento humano? Quem não gostaria de ver este assunto esclarecido e resolvido?
As religiões e os sistemas filosóficos,sempre tentaram resolver este problema de alguma forma. Segundo o ensino bíblico, a dor humana tem a sua origem remota no pecado. (Isso não significa que toda angústia surja por causa de um pecado recente). Os amigos de Jó tinham uma opinião inflexível, por isso insistiam que a aflição do homem de Deus era decorrente de erros cometidos por ele. No final do livro, o próprio Senhor sai em defesa do seu servo e acusa seus amigos de intolerantes.No livro, convém observar a presença maligna de satanás, que põe em causa a fé e desafia o próprio Senhor, dizendo que Jó mantinha sua crença simplesmente por conveniência.
A resposta do servo sofredor, em meio à sua aflição, é um grande testemunho de fé genuína, que não se altera com as circunstâncias e nem se abala nos dias maus.A intenção maligna era a de retirar os bens materiais de Jó e destruir sua família, pois Satanás deduziu que desta forma lhe abalaria a confiança em Deus e anularia sua dependência nEle.
O inimigo não suporta aqueles que creem no Senhor. Ele luta e persiste o tempo todo na tentativa de destruir a fé e comprovar que os crentes permanecem fiéis somente enquanto obterão benefícios, ser fiel e perseverar é uma característica daqueles que conhecem de fato Jesus.
Não se desespere,não murmure,faça das provações um instrumento de crescimento e de tornar-se mais íntimo do Pai.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
POSSO PERDER O QUE DEUS ME DÁ ?
Por muitas vezes somos questionados pelos irmãos acerca de uma bênção que receberam, a qual creditaram-na a Deus, mas que por um motivo ou outro se foi, adoeceu, morreu. Muitos de nós, tendo a certeza de que algo nos foi confiado da parte do Senhor, investimos nossos sonhos e amor sobre um projeto, nele colocamos todo o nosso carinho e fé, mas de repente, por um motivo ou outro, o sonho adoece, se prostra e morre. Quando conseguimos identificar nossas imperfeições e falhas em executar os planos, nosso coração pode até se aquietar por conseguir encontrar uma causa, mas quando não conseguimos enxergar isso, fica-nos uma pergunta: O que Deus dá pode vir a adoecer?
Façamos uma rápida análise da história da Sunamita, encontrada em II Reis 4:8. Aquela mulher tinha o coração em boas obras; apesar de suas imperfeições espirituais, ela fazia o bem ao profeta Eliseu prazerosamente e dessa forma construiu um quarto em sua casa. Deus, através de Eliseu, abençoou a Sunamita lhe provendo um filho, aquilo que era impossível a uma mulher daquela idade, mas não impossível àquele que crê.
A Sunamita ficou muito feliz, um filho era algo vital naqueles tempos, ainda mais um filho homem, algo muito valorizado por aquela cultura, tudo aquilo que uma família almejava para si e de acordo com o versículo 17 percebia-se que o menino além de estar crescido ainda ajudava seu pai na sega. Parecia que a história tivera um final feliz.
Mas, de repente houve um imprevisto na história ? o menino começa a sentir uma forte dor de cabeça e adoece. Onde houve a bênção de Deus? Não seria melhor Deus não ter lhe concedido para que agora se perdesse e dessa forma houvesse dor maior? Por que fui enganada? Todas essas perguntas passaram pela mente da Sunamita. É normal que tais perguntas atravessem a mente do crente, mas a diferença daquela mulher é que ela foi buscar a resposta em Deus, correu até o profeta e foi a ele a quem ela questionou.
O profeta se comoveu com a amargura daquela mulher, e foi até o garoto e uma vez deitou sobre ele, aqueceu seu corpo, mas nada aconteceu. Andou de um lado para o outro da sala, talvez angustiada mas abatida e mais uma vez deita sobre o menino e dessa vez clama a Deus para que o menino ressuscitasse e agora sim, Deus traz à tona aquilo que houvera afundado. O Senhor faz o sonho ressurgir das cinzas..
Quem sabe você não está entendendo as lutas pelas quais você está passando,mas saiba que nada foge ao controle de Deus, com certeza Ele está nos ensinado algo,falando conosco acerca de algo e principalmente nos fazendo ver que precisamos depender dele e confiar Nele acima de todas as coisas.
Mesmo que pareça que você está derrotado,saiba que Deus não tem te desamparado,Ele está com você e mesmo que pareça que a benção adoeceu ou mesmo morreu,Ele tem o poder de ressuscitar e tornar a vida novamente.
Façamos uma rápida análise da história da Sunamita, encontrada em II Reis 4:8. Aquela mulher tinha o coração em boas obras; apesar de suas imperfeições espirituais, ela fazia o bem ao profeta Eliseu prazerosamente e dessa forma construiu um quarto em sua casa. Deus, através de Eliseu, abençoou a Sunamita lhe provendo um filho, aquilo que era impossível a uma mulher daquela idade, mas não impossível àquele que crê.
A Sunamita ficou muito feliz, um filho era algo vital naqueles tempos, ainda mais um filho homem, algo muito valorizado por aquela cultura, tudo aquilo que uma família almejava para si e de acordo com o versículo 17 percebia-se que o menino além de estar crescido ainda ajudava seu pai na sega. Parecia que a história tivera um final feliz.
Mas, de repente houve um imprevisto na história ? o menino começa a sentir uma forte dor de cabeça e adoece. Onde houve a bênção de Deus? Não seria melhor Deus não ter lhe concedido para que agora se perdesse e dessa forma houvesse dor maior? Por que fui enganada? Todas essas perguntas passaram pela mente da Sunamita. É normal que tais perguntas atravessem a mente do crente, mas a diferença daquela mulher é que ela foi buscar a resposta em Deus, correu até o profeta e foi a ele a quem ela questionou.
O profeta se comoveu com a amargura daquela mulher, e foi até o garoto e uma vez deitou sobre ele, aqueceu seu corpo, mas nada aconteceu. Andou de um lado para o outro da sala, talvez angustiada mas abatida e mais uma vez deita sobre o menino e dessa vez clama a Deus para que o menino ressuscitasse e agora sim, Deus traz à tona aquilo que houvera afundado. O Senhor faz o sonho ressurgir das cinzas..
Quem sabe você não está entendendo as lutas pelas quais você está passando,mas saiba que nada foge ao controle de Deus, com certeza Ele está nos ensinado algo,falando conosco acerca de algo e principalmente nos fazendo ver que precisamos depender dele e confiar Nele acima de todas as coisas.
Mesmo que pareça que você está derrotado,saiba que Deus não tem te desamparado,Ele está com você e mesmo que pareça que a benção adoeceu ou mesmo morreu,Ele tem o poder de ressuscitar e tornar a vida novamente.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Simplicidade
Conta-se de um rabino que estava muito doente,no leito de morte, seus discípulos perguntaram se ele tinha algo que ainda queria falar ou algo pendente. Ele com muito esforço respondeu,” Só tenho a agradecer a Deus,pois Ele nunca deixou de me impressionar,mesmo nas coisas mais pequenas,pude sentir Deus nas flores,no por do sol,na chuva... “
Infelizmente vivemos uma época que perdemos a sensibilidade de nos emocionar,queremos milagres espetaculares e não percebemos o agir de Deus no cotidiano. Peça a Deus que você nunca perca a simplicidade e capacidade de senti-lo no dia a dia. Vale a pena desfrutar da doce presença do Altíssimo em todas as coisas.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Ele está comigo na solidão
“Ao acordar Jacó do seu sono, disse: Realmente o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia. “ Gn 28:16
Jacó estava só, mas Deus estava ali com ele de uma forma maravilhosa, ele teve uma visão dos céus, uma experiência sobrenatural com Deus.
Todos nós precisamos além de orar e ler a Bíblia ter uma experiência sobrenatural com Deus. Precisamos ficar a sós para que isto aconteça. Muitas vezes são em momentos de crise que Deus se manifesta.
Todos nós precisamos além de orar e ler a Bíblia ter uma experiência sobrenatural com Deus. Precisamos ficar a sós para que isto aconteça. Muitas vezes são em momentos de crise que Deus se manifesta.
Existem pessoas solitárias vivendo em seus próprios lares. Filhos solitários, pais solitários, mães solitárias. Em algumas casas podemos perceber que as pessoas estão vivendo solitárias, fazem suas refeições em horários diferentes, vivem como estranhos debaixo do mesmo teto. Solidão é a ausência do entendimento da presença de Deus.
Em Cristo o espaço da solidão se transforma em Betel, Casa de Deus, morada em nós do Pai e do Filho através do Espírito Santo.Jacó ao acordar do seu sono, viu que a presença do Senhor estava mais perto do que Ele pensava.
Em Cristo o espaço da solidão se transforma em Betel, Casa de Deus, morada em nós do Pai e do Filho através do Espírito Santo.Jacó ao acordar do seu sono, viu que a presença do Senhor estava mais perto do que Ele pensava.
Assim ocorre conosco, Deus nunca nos abandona, mesmo na situação mais adversa,Ele sempre está próximo de nós. Estendendo sua mão em nossa direção.
Caminhe nesta semana sabendo que Deus está com você
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