sexta-feira, 17 de maio de 2013

Eu um Servo?

Constantemente recebo muita mala direta convidando-me para eventos ,congressos,palestras de liderança. Acredito que muitos são sérios, promovidos por gente ou organizações sérias e também reconheço a necessidade de termos líderes, de capacitar a liderança etc....

Não é disso que quero falar, mas quero trazer aqui algumas considerações sobre o modelo de liderança que se busca nos dias de hoje. Cada vez mais percebo que, a busca da honra, do poder,do status e reconhecimento tem passado de todos os limites.

Fico pensando se fizemos ou promovêssemos um " Congresso de Servos', teria a mesma repercussão? O Modelo de Jesus fala de uma liderança que serve,que usa a bacia e a toalha e não a pompa e circunstância. Jesus fala de unção,poder,para abençoar o próximo,atender as pessoas, cuidar delas. O modêlo gerencial , inspirado nas regras de marketing e " management" destoa em muito do que Jesus ensinou.

O título deste pequeno texto é inspirado em um livro, clássico dos anos 80( quanta coisa boa ocorreu nos anos 80, rssss) de Charles Swindoll, que hoje está muito na contramão do pensamento corrente no meio " gospel"

Na igreja atual, cada vez mais " piramidal",vemos as pessoas buscando entrar em uma hierarquia, ou mesmo em um plano de carreira que faz com ocorram promoções. Jesus deixou bem claro que quem quiser ser o primeiro, que seja o último, quem quiser ser honrado, deve antes se humilhar.  Hoje vemos a busca dos títulos, como sinônimo de honra e reconhecimento, enquanto a Bíblia, fala de dons ministeriais a serviço do próximo e do Reino.

Oro para que Deus levante pessoas que busquem o anonimato do serviço, que desejem servir esta geração sem que holofotes estejam sobre eles. Homens e mulheres que servem ao próximo como estilo de vida.

Bom fim de semana

sábado, 11 de maio de 2013

Dia das mães


A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu salvador, porque contemplou na humildade da sua serva.Pois desde agora, todas as gerações me considerarão bem aventurada...” Lc 1.46-48

Hoje é um dia muito especial, o Dia das mães. Ao olharmos  para esta figura humana, capaz de amar, entregar, doar-se completamente, expressamos a nossa gratidão a Deus por este dom especial.
Ao olharmos para a Bíblia temos a história de muitas mulheres e suas experiências de serem mães... Dentre elas, existe uma história muito especial. Seu nome: Maria; o seu papel na história da salvação: a mãe do filho de Deus, a mãe do Deus encarnado. Uma mulher que foi chamada para um ministério diferenciado.
Quando lemos o texto do cântico de Maria, percebemos a sua alegria e gratidão a Deus pelo ministério especial que ela havia recebido
Jesus amou sua mãe, Deus amou Maria e, como o evangelista João afirma, “amou até o fim”, com um amor incondicional. O que Jesus procurou foi demonstrar que mesmo sua mãe, bem como com seus irmãos, precisariam reconhecê-lo como Senhor e Salvador.
É na cruz que Jesus demonstra definitivamente o amor por sua mãe, que estava lá aos seus pés, e ele diz a João e Maria, sua mãe: “Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí a tua mãe”. E diz a narrativa que João a tomou, levou para casa a partir daquele momento. Jesus amou sua mãe e cuidou dela, mesmo diante do seu sofrimento e morte.
Neste dia das mães, somos gratos a Deus por este amor extraordinário que está no coração destas mulheres. Somos gratos a Deus pelo ventre que gerou, cuidou e educou uma criança, ou pelo amor solidário de uma mulher que é capaz de amar, mesmo sem ter gerado, através da adoção, da educação...
Hoje é um dia de festa, alegria e gratidão! Queremos expressar nosso sentimento maior a estas mulheres que continuam ajudando a escrever a história da salvação com o sentimento maior de amor ao nosso Deus e à humanidade com o dom da maternidade.
Parabéns pelo dia das Mães! Um ótimo dia, minha gratidão e reconhecimento!Se você tem a oportunidade de abraçar e beijar sua mãe, faça-o em nome de Jesus! Aproveite estas oportunidades como bênçãos de Deus para sua vida,

Pr. Edinho

Texto que escrevi para o boletim de amanhã da Igreja Batista Filadélfia 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Familia, Idéia de Deus


Texto Base: Salmos 127
Este mês,  estamos falando sobre família, esta maravilhosa idéia de Deus que tem sido combatida ferozmente pelo inimigo de nossas almas,trazendo dor,separações, conflitos entre pais e filhos, irmãos etc...Vamos meditar no salmo 127 que é chamados de “ Salmo da família” e que traz maravilhosos princípios sobre o plano de Deus para o nosso lar.  
Uma das maiores conseqüências da sociedade estar em crise, é o fato da família estar se dissolvendo. Acreditamos que a família é a menor célula da sociedade. Sendo assim uma família forte, constitui-se uma sociedade forte, e assim por diante.
Mas estamos vivendo numa sociedade que tornou-se independente de Deus, o que tem gerado os frutos negativos que facilmente são percebidos. Pois neste salmo vemos claramente que a benção na família e o suprimento das necessidades não derivam-semeramente do esforço humano, mas Deus dá ao seus amadas, quando descansam Nele,quando esperam Nele, quando dependem Dele, e não se tornam auto-suficientes, autônomos de Deus.
Entendemos assim, que tudo que o homem adquire sem a benção de Deus é fútil, passageiro e a qualquer momento poderá ser tirado, mas o que provem de Deus, o guarda de Israel o sustentará.

1-
Nossas Famílias dependem da benção de Deus
A ideia de família vem Deus, anterior ao pecado, no paraíso, pois Deus viu que não era bom que o homem estivesse só e lhe fez Eva, que será sua  ajudadoraGn 2:18; Hoje vemos que este plano tem sido tremendamente atacado pelo inimigo de nossas almas, pois é no lar,na família, que encontramos descanso,abrigo e segurança. Ter uma família dependente do Senhor trará a benção do Senhor, o cuidado dEle. O salmista deixa claro que é “ inútil” desgastar-se se o Senhor não estiver presente. Ele fala do desperdício de esforços, caso o Senhor não esteja presente. Vemos claramente a diferença de quem é dependente Dele e quem não é
2-
O ativismo só traz destruição para nossas famílias.
Muitos estão adoecidos por muito trabalhar e se alimentar mal, em conseqüência de buscar pelas suas próprias forças uma vida melhor. Mas Deus nos orienta a confiarmos Nele e o restante será conseqüência de sua fidelidade para com nossa vida.A cura para as mazelas humanas está em confiarmos em Deus,descansarmos em Deus,entregarmos a Deus e Ele Tudo fará. (Sl 37.5). O excesso de preocupação leva a ansiedade que leva a preocupação, gerando um circulo vicioso que pode ser destrutivo na vida do ser humano. Encontramos pessoas que dedicam toda a sua vida no seu trabalho, não têm mais tempo para a família e muito menos para Deus. Tais pessoas se estressam, pois dependem unicamente de suas capacidades físicas e intelectuais, mas, como diz o salmo que lemos, Se o Senhor não estiver com eles, todo esse trabalho não produzirá o fruto desejado, pois lhe falta uma coisa: “O acréscimo de Deus”.
Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado.” (Ageu 1:6) 
Como anda o tempo que você dedica à sua família? Leia Eclesiastes 4:4-8.
3-
Filhos são chamados de benção.  
O papel dos pais é cuidar deles como uma herança que pertence ao Senhor, lapidá-los e lançá-los no propósito de Deus. Provérbios 29:17Os filhos são uma fonte de unção no seio da família. A Bíblia chama os filhos de “oliveiras novas”, que produz o azeite, que significa unção. Portanto, os jovens que vivem com suas famílias devem ser uma fonte de unção e isso acontece “em volta da mesa”. Sl 128: 3-6

• Como pai, mãe ou filho(a), o que posso
aplicar em minha vida nesta semana? O  
que posso melhorar?
• Releia este Salmo em sua casa com a sua
família. Chame seus familiares e leia!
Semeie e deixe o Senhor agir.

terça-feira, 7 de maio de 2013

O bom humor necessário



Um elemento essencial no processo de desenvolvimento da intimidade conjugal é o bom humor. O termo intimidade, aqui, não tem o sentido de sexualidade que muitas vezes lhe é atribuído, mas sim o de um encontro significativo, descrito pelo filósofo austríaco Martin Buber1 como algo que está além do subjetivo, aquém do objetivo, sobre a estreita serra onde se encontram o “eu” e o “tu” – o reino do “nosso”. Esta realidade, proveniente do encontro de duas pessoas, mostra o caminho que leva para além do individualismo e do coletivismo, a fim de chegar a um modelo relacional único.

Muitas tensões relacionais produzidas nas falhas de comunicação diárias, seja pelas limitações das palavras, seja pela ansiedade que bloqueia um ouvir pleno ou por qualquer outro motivo, poderiam ser diluídas com uma pitada de bom humor no relacionamento conjugal.

Há casais que jamais riem juntos. Muitos têm dificuldade de rirem de si mesmos e das trapalhadas do dia a dia. Fazemos e falamos muitas coisas equivocadas no nosso convívio diário e precisamos aprender a relaxar por meio do humor.

O terapeuta de casais e de família Jorge Maldonado afirma que nas famílias funcionais há um clima no qual as pessoas se gostam e se divertem juntas. Em contraposição, as famílias disfuncionais demonstram menos energia e espontaneidade, e um tom de depressão e desesperança invade as interações e limita o desenvolvimento. O autor alerta que o excesso de seriedade pode tornar o convívio familiar destrutivo. Quando eu e minha esposa éramos noivos, fomos convidados para uma festa de aniversário na casa de um amigo cuja família era extremamente rígida e com pouca abertura para o humor. Na hora da despedida, o vestido dela acidentalmente esbarrou em um copo de cristal que estava na borda de uma mesa de centro. O copo caiu e quebrou. Houve um silêncio geral na sala e a dona da casa ficou parada à porta, apenas olhando com uma expressão séria. Minha esposa ainda tentou catar os cacos e fazer algo para remediar a situação. Como todos ficaram muito sérios, eu a tomei pela mão, nos despedimos e fomos embora, com a sensação de termos cometido um crime hediondo. É o que acontece quando falta bom humor nas famílias.

Criei um neologismo para tais casais e famílias – chamo-os de “famílias Hardy”, em alusão ao personagem do desenho animado Lippy e Hardy – o leão, otimista, e a hiena, pessimista –, no qual a hiena (Hardy) sempre acha que tudo vai terminar mal e vê o lado negativo em tudo (“Oh dia, oh mês, oh azar...”).

O bom humor permite que uma família rompa o círculo vicioso da retroalimetação, que origina e mantém crônicos os problemas. É preciso brincar; com os filhos – sentar no chão, brincar de esconde-esconde pela casa ou outras brincadeiras criativas – e também com o cônjuge – fazer cócegas, correr na chuva ou coisas semelhantes.

Mesclar o bom humor e a brincadeira com a ternura e a expressão de carinho aprofunda os vínculos e a unidade conjugal. Afinal não é à toa que o apóstolo Paulo, repetidamente, exorta: “Alegrai-vos!” (Fl 3.1; 4.4).

Texto da Revista Ultimato , cujos autores são:

Carlos “Catito” e Dagmar são casados, ambos psicólogos e terapeutas de casais e de família. São autores de Pais Santos, Filhos Nem Tanto e blogueiros do blog Casamento e Família