A
idolatria tem um preço caríssimo a ser pago. Salomão, que fora o homem mais
sábio na face da terra, sucumbira a idolatria,através nos inúmeros casamentos
mistos e de conveniência. Como conseqüência disto,Israel teve o reino dividido,
no tamanho e formato que tinha, nunca mais retornou. Nunca mais Israel foi uma
nação com todas as tribos estabelecidas. Muitas vezes não avaliamos que Deus
nos perdoa ,mas as conseqüências do que fazemos permanecem.
1-
Um relacionamento instável.
Uma das heranças do período do deserto, no
relacionamento com Deus,sempre fora a instabilidade. Os altos e baixos na
adoração a Deus tem sido marca registrada ,facilmente percebidas nos livros
históricos. Ora entrava um período de avivamento e quebrantamento da nação ou
um período ora um período de apostasia de idolatria e de cativeiros ou derrotas
contundentes.
Esta é a marca daqueles que não tem uma verdadeira
aliança com Deus. Uma característica clara de quem o conhece por ouvir falar,
que não passa de mais um religioso.Quem tem esse tipo de relacionamento superficial com Deus, muda
constantemente de pensamento,age sempre levado “ por qualquer vento de doutrina”
sempre correndo atrás de novidades e coisas diferentes. Quantos dentro das
igrejas vivem uma vida de “ altos e baixos’ ?
Gostamos de chamar a igreja de “ Israel de Deus “,
creio que neste aspecto também somos assim, infelizmente.
2-
O peso da mão de Deus
Sabemos que nosso Deus é amoroso e misericordioso,mas
muitas vezes nos esquecemos de sua justiça e santidade. Moisés,nos seus
discursos em Deuteronômio fala sobre as bênçãos da obediência,mas também alerta
para o perigo da desobediência . Deus é zeloso,vela por sua palavra e aliança.
Israel não entendera de fato o seu chamado e todas as implicações que isso
trazia.
Na maioria das vezes agiu da mesma forma dos povos
pagãos que lhe cercava. Infelizmente podemos fazer o mesmo paralelo conosco
hoje. Não podemos afirmar com plena convicção que é possível ver a diferença
entre o que serve e o que não serve a Deus.
Temos hoje uma igreja pouco zeloso e que
constantemente “ toma o nome do Senhor em vão”. Temos sofrido as conseqüências
em nossa nação de uma igreja que não cumpre o seu papel de ser voz profética.
3-
Convivendo com as
conseqüências do pecado
Como dizemos anteriormente,Deus é
misericordioso,perdoador,amoroso,mas não podemos nos esquecer que as
conseqüências de nossos atos permanecem. A idolatria,a infidelidade de Israel
foi “ fatal” para que a nação desaparecesse. O pecado sempre traz conseqüências
amargas para nossas vidas.
Muitas vezes agimos de forma cínica, achando que
sempre Deus relevará nossas atitudes,sem um genuíno arrependimento não é possível
agradar a Deus e muito menos evitar as conseqüências do pecado.
O exílio do reino do Norte,foi alertado inúmeras vezes
pelos profetas,mas nunca levado a sério. A apostasia tomou uma proporção tal
que tornara-se um caminho sem volta.
Que terrível pensar que passaram séculos até que a
nação fosse restaurada. Precisamos levar sério nossos compromissos e aliança
com Deus,e principalmente nas conseqüências de nossos atos,tanto os que nos
afetam como os que afetam as pessoas que nos cercam ou mesmo uma nação.
Para resolver esta questão é necessário o
arrependimento, a conversão genuína,a mudança de mentalidade que funciona como
antídoto certo para o pecado.
Que Deus nos dê a graça de sermos firmes e constantes
e valorizarmos nossa aliança com Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário