segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pensando o Discipulado


Jesus, nosso referencial,investiu os 3 anos de seu ministério em discipular. Aqui temos um modelo do que é ser igreja,uma forma de ver as pessoas baseadas no relacionamento e ensino. Infelizmente temos focado muitas vezes em números e resultados em detrimento de fortalecer laços,amizades e principalmente caminharmos juntos na palavra de Deus. Não podemos olhar discipulado como método, não é. Tem que ser estilo de vida,e olhando para a palavra de Deus, não existe outro. Muito mais do que se preocupar com o número ( se é 12 ,6 ,9 etc...) quem quer viver de fato o cristianismo,tem que gostar de estar com gente, cuidar de pessoas não é algo institucional,um programa baseada em manuais,trata-se vidas, de amizade, de aliança. O avivamento prometido pelo Senhor será uma conseqüência deste modo de ser igreja

Milagres,curas,libertações,poderão uma constante em nossas vidas, desde que vivamos o modelo bíblico de ser igreja.Quando estudamos a vida dos discípulos vemos que isto era comum na vida deles,a presença de Jesus fazia com que os milagres fossem tão normais que muitos sequer são citados na Bíblia, ao ponto de João dizer que se fosse escrever todos , os livros existentes na Bíblia não seriam suficientes (João 21:25)

Os milagres não eram a maior preocupação de Jesus,pois eles seriam uma conseqüência,seguiriam os que crêem ( Marcos 16:17) e sim transformar aqueles homens em discípulos,em homens que verdadeiramente seriam referenciais de Deus para o mundo.

Com isso eu te pergunto, você é um discípulo? Você tem seguido Jesus de verdade?

Vou colocar algumas características que irão te ajudar nesta auto avaliação.:

1- O discípulo tem como prioridade de sua vida seguir a Jesus,se for necessário larga tudo o que está fazendo para seguir o seu Senhor, Mt 4:21.

2- O discípulo é obediente,mesmo na duvida ele obedece . A desobediência e a teimosia foram a causa do povo de Israel permanecerem 40 anos no deserto

3- O discípulo está sempre disponível, fazer a vontade de Deus é sua prioridade,quanto que colocam sua vontade sempre em primeiro lugar ?

4- O discípulo é humilde,seu interesse é servir, pois ele sabe que Deus exalta no tempo certo,ele tem o seu olhar voltado para as necessidades de seus irmãos.

5- O discípulo não se conforma em ver pessoas indo para o inferno,só que em vez de culpar a igreja,pastor ou outra pessoa ele se coloca a disposição do Senhor para ser usado por Ele.

Que o Senhor nos leve a viver uma vida de discípulos,independente do número, somos uma igreja que crê e quer viver o modelo bíblico de discipulado. Deus não nos chamou para sermos meros espectadores da igreja e sim seus cooperadores, para ganhar o mundo,perdido e que anda como ovelhas sem pastor

Um grande abraço

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Saída de Sec. de Missões

Nesta edição especial do Mês do Pastor, gostaria de como pastor de igreja tecer minha homenagem aos pastores e pastoras que, atendendo o chamado divino tem dedicado sua vida à causa do Senhor e obra missionária.

No Reino de Deus, todos tem valor, os dons são diversificados, conforme Ef 4:11, mas gostaria de dedicar algumas linhas para falar sobre os missionários. Não existe grau de hierarquia humana, o princípio de Jesus é o Serviço. Entretanto grande honra tem aqueles que deixam sua cidade, cultura, família para implantar a obra de Deus, em suas mais variadas faces e em outras terra.

Neste tempo que a denominação irá comemorar o centenário da chegada do primeiro missionário sueco a se estabelecer, podemos olhar para a história e ver uma galeria de homens e mulheres que dedicaram sua vida a esta tarefa gloriosa. Igrejas foram plantadas, regiões conquistadas, nomes como, Pedro Falcão, Alcides Orrigo, João de Almeida, José Félix, Edvaldo Santana Couto, Clerisnan e Neide Costa, Getúlio Silveira, e todos os que hoje militam na causa missionária. Impossível citar todos os nomes, mas certamente o Nosso Deus tem em sua conta tudo o que fizeram na expansão do Reino .

Quando olhamos o que foi plantado e as colheitas que resultaram, podemos glorificar a Deus, o dono da obra, Aquele que vocaciona, chama e sustenta.

Nossa homenagem sincera a todos os missionários, de ontem e de hoje, pelo seu empenho, dedicação, luta incansável, muitas vezes sem apoio e reconhecimento humano, mas sabedores que nosso trabalho no Senhor não é vão.1Cor 15:58

Quero aproveitar para agradecer o uso deste espaço como Secretário de Missões. Agradeço as Igrejas que me receberam com tanto carinho, respeito e entusiasmo por missões. Igrejas espalhadas por este imenso país, tão rico e diverso em sua cultura e forma.. Aos colegas pastores, pelas conversas agradáveis, construtivas e enriquecedoras. Homens e mulheres militantes do reino, batalhadores da Seara do Senhor, a vocês meu respeito e admiração.

Agradeço a igreja que pastoreio, Igreja Batista Filadélfia Patriarca, que compreendeu minhas ausências, em função das inúmeras viagens e reuniões, aos colegas, José Moisés e Gidalva pelo suporte . A minha família, Sandra, Sophie e Philipe, meu porto seguro e local de anseio de retorno, sempre, pelo carinho, paciência e compreensão.

Encerro minhas atividades na Secretaria de Missões com sentimento ambíguo. Grato pelo que foi feito, pelo aumento das ofertas, das adoções, do maior cuidado para com os missionários, buscando dar as condições para que o trabalho possa ser feito sem a preocupação com o básico da vida.

Por outro lado sou consciente dos inúmeros desafios. Precisamos com urgência investir no preparo e treinamento da liderança e futuros líderes, investimos muito pouco na educação teológica e fatalmente colheremos esta semente.

Falta a denominação um planejamento estratégico, olhando no médio e longo prazo. Trabalhamos de forma pontual e localizada, sem planejarmos ou mesmo avaliarmos o que foi planejado( CIBI 2010). Ainda não encontramos uma forma de incluirmos um maior número de igrejas no “sistema” missionário. Não conseguimos atingir 50 % de igrejas adotantes. Também precisamos de uma maior clareza e arrojo no investimento missionário. Hoje investimos pouco mais de 50% em missões ( conforme dados do orçamento Cibi 2011)e isso é pouco, levando em conta que todas as contribuições, sejam dízimos ou adoções são para este fim.

A integração do trabalho missionário deve ser feito com a participação das regionais, para que possamos ter trabalhos significativos, relevantes . Não basta pensar em cidades estratégicas, tem que dar condições para que a estratégia de plantação de igreja seja efetivada com a estrutura de aluguéis de salão,som,cadeiras etc... Agimos ainda de forma amadora em pleno século XXI. O heroísmo e fé dos missionários do passado se justificava pela falta de condições materiais,mas hoje isto é inaceitável.

Creio que falta um espaço de construção coletiva e sugiro que o centenário possa estimular o debate na formulação de idéias e projetos que envolvam e atinjam as igrejas locais. Temos gente boa e preciosa espalhada nas igrejas e regiões, esperando oportunidades, assim como temos igrejas dispostas a se envolverem em projetos de plantação de novos campos, tanto no Brasil como no exterior, mas que se ressentem de uma maior participação e interação com os projetos da Cibi.

Oro para que Deus levante homens e mulheres comprometidos com o Reino e sua expansão. Que compreendam as igrejas e os propósitos da existência da Cibi como agência missionária, conforme podemos ver na a Ata de fundação em 1952, que falava na paixão pelas almas perdidas e pelo desejo de ver o evangelho pregado em todas as nações.

Com isto me despeço deste espaço, agradecendo principalmente a Deus, por tudo o que Ele tem feito. Missões faz parte de minha história de vida, não se restringe a um cargo institucional. Continuarei militando na obra, cada vez mais envolvido em missões e comprometido com o Reino.

Agradeço a confiança em mim depositada, Muito obrigado

Pr. Edinho

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ESPERANÇA

Paulo tinha um acarinho muito grande pela igreja em Tessalônica,irmãos

queridos,amados e comprometidos com o evangelho. Em determinado ele escreve para

confortar estes queridos irmão sobre a esperança que temos.No capítulo 5 da primeira

carta aos Tessalonicesses, Paulo fala sobre a esperança que temos na volta de Cristo,no

consolo que temos em saber que os que morrem no Senhor, estarão com Ele. Paulo diz

no versículo 11 Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente,

como também estais fazendo.

Sofremos neste mundo, passamos por lutas, choramos quando pessoas queridas morrem,mas vivemos com Esperança, que não se apaga,que não é vazia e muito menos apenas palavras para tentar algum tipo de “ resignação”. Temos uma gloriosa esperança de que um dia todos nos encontraremos na glória juntamente com Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. “ I Tes 4:17

Somos o povo da esperança,nossas lágrimas um dia cessarão, pois o próprio Jesus enxugará em nosso rosto toda lágrima, somos o povo que vive o hoje, o presente,mas que sabe que a glória irá se manifestar no porvir.

” Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor. ”1Cor 13: 13, No céu não precisaremos mais da fé e da esperança pois elas se concretizarão,mas experimentaremos o amor de nosso Deus por todo sempre.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O coelho e a tartaruga


Muitos já devem ter lido a velha história inglesa da lebre e a tartaruga, fábula famosa de Esopo. Nessa história, a lebre ridicularizava a tartaruga por ter pernas curtas e andar devagar. A tartaruga respondeu à lebre:

"Embora você seja veloz como o vento, eu irei vencê-la numa corrida". A lebre concordou com a proposta, acreditando que a tartaruga jamais a venceria.

Ambas deram a largada juntas, e a tartaruga não parava, seguindo no seu ritmo lento, porém firme e constante, até o final da corrida. A lebre, deitada à margem do caminho, adormeceu e tirou aquela soneca. Quando finalmente acordou, correu o quanto pode para descobrir que a tartaruga já havia terminado e vencido a corrida.

Eu vejo essa história se desenrolando no mundo evangélico hoje. Alguns modelos , assim como a lebre, oferecem rápido crescimento e promessa de números em pouco tempo. Aqui no Brasil, vários pastores começaram seguindo modelos que prometem crescimento instantâneo e atraem multidões Muitas vezes esta ansiedade de ver um crescimento rápido faz com que se abra mão de princípios,valores e de se esperarmos o brotar da semente

Alguns começam a criticar o modelo que utilizamos por que ele é "parecido com a tartaruga". Querem um crescimento urgente,a tentação das campanhas, dos objetos ungidos e de ações miraculosas e espetaculares. Jesus passou um tempo de seu ministério investindo na formação de 12 homens que revolucionariam o mundo pois a boa semente plantada e germinada levou a um crescimento firme e constante.

Vemos que muitas das igrejas do "crescimento rápido" estão percebendo que o brilho rapidamente desaparece e existe a pressão constante para se criar uma novidade,um evento,uma campanha criativa par atrair as pessoas,pois do contrário elas correrão atrás de outra novidade qualquer.


O ministério parecido com a tartaruga requer persistência, paixão e perseverança de longo prazo. É fácil desistir ao longo do caminho ou entrar no bonde da mais recente história de sucesso. No entanto, temos a convicção de que estamos no caminho correto, debaixo de muita oração,humildade e temor de Deus ,sempre buscando a UNIDADE E COMPROMISSO.. A razão disso? Os resultados são permanentes e no final, esse tipo de estratégia vencerá a corrida, como aconteceu com a tartaruga.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Participantes da missão de Deus

MISSÕES , PARTICIPANTES DA MISSÃO DE JESUS

Missão significa envio e procede do plano e propósito de Deus. Mostra um Deus interessado em resgatar a jóia de sua criação, o ser humano. Para isto enviou seu filho,Jesus que conciliou sua própria missão recebida do Pai com a missão que ele deu aos seus discípulos, quando disse: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21). É importante observarmos a ordem dos “envios” nesta passagem. Primeiro, o Filho de Deus foi enviado pelo Pai, o que torna Jesus o primeiro e divino missionário. Ele, por sua vez, enviou seus discípulos, tornando-os missionários do evangelho. Nós aprendemos em outras partes do evangelho de João que o Espírito Santo foi enviado por Deus para suscitar testemunhas de Cristo e convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 14:25 e 26; 15:26 e 27; 16:7 e 8). Isto é muito importante para o nosso entendimento de missões. Cristo chama seus discípulos, TODOS eles, para serem co-missionários e cooperadores com ele. Deus nos chama para participarmos com ele no trabalho de evangelizar o mundo. Esta é a glória do chamado missionário. Somos discípulos de Cristo e co-missionários com ele. Assim como ele foi enviado a suscitar testemunhas da verdade, nós somos igualmente enviados e comissionados. No poder do Espírito Santo, nos tornamos co-participantes no plano e propósito de Deus de reconciliar consigo mesmo o mundo. Servir em missões não significa apenas trabalhar para Deus, mas também com Deus. E isso deve ser feito de modo semelhante ao trabalho obediente e sacrificial de Jesus Cristo.

Este é o grande privilégio que temos, sermos participantes de uma obra iniciada e nascida no coração do próprio Deus. Normalmente temos a tendência de “departamentalizar as coisas,dividir a obra de Deus em partes,olhar para a igreja como grupos isolados. Quem trabalha com louvor,olha apenas para este aspecto da igreja,quem tem ministério infantil da mesma maneira e assim vamos dividindo a igreja e as pessoas e fazendo com que elas não enxerguem a razão de ser igreja.Tudo e todas as coisas convergem para a Glória de Deus e para que o seu nome seja conhecido entre todos os povos. Isto não nos isenta ou nos tira da realidade cotidiana,ao contrário, nos faz ainda mais responsáveis e participantes dela.

A igreja não pode ver missões como um evento circunstancial e nem algo que alguns membros podem se envolver ,enquanto outros entendem não ser sua “área de interesse”. É a vida da igreja a razão da existência.Não envolver-se significa estar a margem dos propósitos de Deus para sua igreja. Fazemos missões enquanto vivemos,dentro das faculdades,das escolas,comércio,vizinhança. Fazer missões deve fazer parte de nossa vida cotidiana. Temos também a responsabilidade das nações distantes,mas somente alguns irão para elas.

Que você ame cada vez mais missões, participe,envolva-se pois o próprio Jesus te chama para ser participante deste maravilhoso projeto, que começa em nossa casa, em nosso bairro, em nossa cidade e estado,nosso país e todas as nações da terra.

Fazer missões é lembrar a este mundo que existe uma saída,solução para todos os problemas,esperança para aquele que está desesperado, E esta esperança é JESUS.

Que Deus te abençoe e nos faça amar cada vez mais missões.

Pr. Edinho

sábado, 21 de março de 2009

Semana

Esta semana voltei a estudar, foi muito legal poder voltar a faculdade,ler,ter trabalhos para entregar, enfim, oxigenar o cerébro.
Mais do que isso foi um tempo excelente de crescimento emocional,espiritual, de orar e buscar a Deus.
Agradeço a Deus por ter me chamado,pois não digno de fazer aquilo que os anjos gostariam de fazer.
Agradeço a minha maravilhosa esposa,Sandra, pela força incentivo e por segurar a barra da casa durante a semana.

Valeu!!!!!!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Oração

Até que ponto a oração é voluntária. Tenho pensado muito sobre isto, fazemos campanha,precisamos criar disciplina,lutar contra nossa carne, ou seja é um processo dolorido e sofrido.

Claro que sei de toda a luta espiritual que há por trás d etudo,mas incrível como nosso ser não corre em direção ao Pai.

Estou lutando,correndo,batalhando e tentando muito fazer da oração algo natural e espontâneo em minha vida. Seja intercessão, seja apenas " bater um papo com Deus ".

Quero orar,falar,conversar,chorar rir, enfim compartilhar de verdade minha vida com Deus